O setor energético é um segmento predominantemente dominado por homens. A disparidade ocorre não apenas em cursos e especializações da área, mas também nas oportunidades de trabalho e desenvolvimento da carreira. A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Rio) desenvolveu um estudo em parceria com a Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar (MESOL) e com o grupo C40 Cities Finance Facility sobre o tema.
O setor energético é um segmento predominantemente dominado por homens. A disparidade ocorre não apenas em cursos e especializações da área, mas também nas oportunidades de trabalho e desenvolvimento da carreira. A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Rio) desenvolveu um estudo em parceria com a Rede Brasileira de Mulheres na Energia Solar (MESOL) e com o grupo C40 Cities Finance Facility Denominado como “Energia solar no Brasil: quais são as barreiras e oportunidades para as profissionais mulheres no setor?”, a pesquisa contou com a participação de 251 mulheres, destas, 38% demandam por mais capacitação profissional para se desenvolverem no setor.
De acordo com relatório do Women in Energy (WONY), as mulheres representam apenas 26% do total da força de trabalho do setor de energia, e esse número tende a diminuir dentre os cargos superiores: em média 23% dos gestores e 17% dos conselheiros são mulheres. Outro estudo divulgado recentemente pela empresa de seleção de executivos FESA Executive Search revela que nas 25 principais empresas de energia que atuam no Brasil, apenas 6% dos cargos de liderança são exercidos por mulheres. Nos cargos de direção, elas representam 19%, enquanto em posições de apoio ao negócio o número chega a 13%.
Tripla jornada
Tais dados comprovam a disparidade de gênero nesse seguimento e a baixa representatividade feminina no mercado de trabalho. É fundamental a desconstrução de estereótipos e preconceitos que por vezes impedem o avanço profissional das mulheres (cis e trans). A AHK Rio entende que existe a necessidade de uma mudança cultural ligada diretamente às empresas onde o tema equidade de gênero deve ser debatido por meio de ações diretas que possam estimular mulheres a ingressarem no setor de energético, levando em consideração a tripla jornada que muitas enfrentam no dia a dia.
Há alguns caminhos possíveis para enfrentar essa questão. Diante do aumento exponencial da participação ativa das energias renováveis no Brasil, como: solar, eólica e biomassa, percebe-se uma perspectiva favorável para o aumento da igualdade de gênero no setor. A AHK Rio abraça essa causa reforçando o seu incentivo na formação profissional de mulheres para um mercado de trabalho mais inclusivo, oferecendo condições favoráveis para mulheres interessadas em se capacitar com os cursos. Desta forma, acreditamos contribuir para a construção de um mercado de trabalho mais inclusivo.
Confira baixo os cursos com condições especiais da AHK Rio para estímulo a formação profissional de mulheres!