Energia Eólica

Com crescimento constante de menos de 1 GW, em 2011, para uma capacidade instalada de energia eólica de 14 GW, em dezembro de 2018, o Brasil manteve sua posição no ranking global das regiões mais importantes de energia eólica.

Devido aos preços mais baixos nos leilões de fontes de energia alternativas, a energia eólica prevaleceu regularmente sobre os seus concorrentes diretos no setor das energias renováveis - por exemplo, biomassa, fotovoltaica e pequenas centrais hidroelétricas - e tem sido geralmente a segunda fonte de energia mais económica depois das grandes centrais hidroelétricas desde 2010. De acordo com as estimativas, o potencial ainda corresponde a muito mais de 300 GW de capacidade. Velocidades constantes de vento de mais de 8,5 m/s existem principalmente nos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, mas também no sul do Rio Grande do Sul e no sertão montanhoso da Bahia.

As condições de eólicas brasileiras estão entre as melhores do mundo e permitem que novos recordes sejam estabelecidos ano após ano para os fatores de capacidade dos parques eólicos, que são em média 35-40% (média global: 25%) e podem atingir valores máximos de até 80%, especialmente no litoral nordestino. Após ter ultrapassado a marca dos 14 GW em capacidade instalada em 2018, a autoridade de planeamento energético EPE prevê um crescimento de 24 GW até 2024, mas inicialmente apenas no setor onshore.

De acordo com as informações da ABEEólica (Associação brasileira de energia eólica), mais de 261 novos parques eólicos com mais de 4,37 GW deverão ser construídos, até 2020. Segundo a ABEEólica, cerca de 28.000.000 de toneladas de emissões de CO² são evitadas anualmente no Brasil devido à energia eólica. Isto corresponde a uma emissão anual de CO² de mais de 21 milhões de veículos.